A acção do Movimento T, ao longo dos passados meses, foi bastante meritória. Olho para trás com satisfação pelo trabalho que mais de uma centena de estudantes realizaram, em conjunto – trabalho esse que culminou na segunda volta das eleições para a AEISCSP. Sem dúvida alguma, o resultado eleitoral foi uma derrota, em que a Lista Omega saiu vencedora. No entanto, é de inegável mérito o facto de que uma candidatura que esteve três meses no terreno, frente a uma outra que se afirmava como tal há um ano, tenha ficado a cerca de cinquenta votos da vitória, com 44 % dos votos. Essa diferença foi, aliás, a menor diferença registada, em eleições para a AEISCSP, dos últimos três anos.
Tenho recebido manifestações de apoio de inúmeros colegas e amigos para uma futura recandidatura de uma lista apresentada pelo Movimento T, encabeçada novamente por mim. Ora, quanto a uma recandidatura de uma lista apresentada pelo Movimento, só o mesmo, democraticamente, poderá decidir, na altura própria. Quanta à minha futura recandidatura a Presidente da Direcção da AEISCSP, anuncio, para não alimentar falsas expectativas, que a mesma não ocorrerá. Dois motivos me levam a esta decisão: 1) No próximo ano, estarei na minha quarta matrícula. Pessoalmente – e não julgo condenável quem não se paute por este critério – julgo que é hora de dar lugar a estudantes mais recentes nas andanças ISCSPianas. Não me sentiria bem a encabeçar uma candidatura de mudança sendo alguém que, no próximo ano, estará há quase meia década no nosso Instituto. 2) Com os problemas pessoais que enfrentei aquando da minha segunda matrícula, em conjunto com o imenso tempo que dediquei ao Movimento T, as cadeiras foram ficando para trás. A liderança de uma candidatura à AEISCSP, e a Presidência da Direcção da mesma, dificultam de forma bastante relevante o trajecto curricular daqueles que, de forma altruísta, decidem dedicar-se a servir os demais estudantes. Tendo já reprovado um ano, é hora de tomar uma opção: ou o sucesso em termos de aproveitamento académico, ou uma futura recandidatura a Presidente da AEISCSP. De forma que alguns poderão, com legitimidade, apelar de egoísta, optei pela primeira alternativa. Lamento desiludir as pessoas que me manifestaram a sua vontade de me ver como recandidato a Presidente da AEISCSP, mas, tendo o dia apenas 24 horas, temos, por vezes, de estabelecer prioridades através de difíceis opções.
Julgo que, de forma a não passar uma mensagem errada aos estudantes, não se justifica manter-me como Presidente do Movimento T se, depois, não serei Presidente da Lista que o Movimento T pode – ou não – apresentar.
Significa isto o fim do Movimento? O Movimento, tendo-me como líder, nunca funcionou unicamente à minha volta, por isso é óbvio que não.
Proporei, numa reunião do Movimento T a ter lugar no início do segundo semestre, a eleição de uma Comissão Coordenadora, igualitária e representativa dos diversos cursos que, posteriormente, leve a cabo a coordenação das acções do Movimento nos campos da política educativa, desportivo e lúdico.
A todos, desejo bons estudos e bons resultados nos exames. Vemo-nos em Março, ou, com bastantes livros na mão e já cansados de estudar, antes disso, pelo ISCSP. Bom trabalho!
Saudações ISCSPianas!
Tenho recebido manifestações de apoio de inúmeros colegas e amigos para uma futura recandidatura de uma lista apresentada pelo Movimento T, encabeçada novamente por mim. Ora, quanto a uma recandidatura de uma lista apresentada pelo Movimento, só o mesmo, democraticamente, poderá decidir, na altura própria. Quanta à minha futura recandidatura a Presidente da Direcção da AEISCSP, anuncio, para não alimentar falsas expectativas, que a mesma não ocorrerá. Dois motivos me levam a esta decisão: 1) No próximo ano, estarei na minha quarta matrícula. Pessoalmente – e não julgo condenável quem não se paute por este critério – julgo que é hora de dar lugar a estudantes mais recentes nas andanças ISCSPianas. Não me sentiria bem a encabeçar uma candidatura de mudança sendo alguém que, no próximo ano, estará há quase meia década no nosso Instituto. 2) Com os problemas pessoais que enfrentei aquando da minha segunda matrícula, em conjunto com o imenso tempo que dediquei ao Movimento T, as cadeiras foram ficando para trás. A liderança de uma candidatura à AEISCSP, e a Presidência da Direcção da mesma, dificultam de forma bastante relevante o trajecto curricular daqueles que, de forma altruísta, decidem dedicar-se a servir os demais estudantes. Tendo já reprovado um ano, é hora de tomar uma opção: ou o sucesso em termos de aproveitamento académico, ou uma futura recandidatura a Presidente da AEISCSP. De forma que alguns poderão, com legitimidade, apelar de egoísta, optei pela primeira alternativa. Lamento desiludir as pessoas que me manifestaram a sua vontade de me ver como recandidato a Presidente da AEISCSP, mas, tendo o dia apenas 24 horas, temos, por vezes, de estabelecer prioridades através de difíceis opções.
Julgo que, de forma a não passar uma mensagem errada aos estudantes, não se justifica manter-me como Presidente do Movimento T se, depois, não serei Presidente da Lista que o Movimento T pode – ou não – apresentar.
Significa isto o fim do Movimento? O Movimento, tendo-me como líder, nunca funcionou unicamente à minha volta, por isso é óbvio que não.
Proporei, numa reunião do Movimento T a ter lugar no início do segundo semestre, a eleição de uma Comissão Coordenadora, igualitária e representativa dos diversos cursos que, posteriormente, leve a cabo a coordenação das acções do Movimento nos campos da política educativa, desportivo e lúdico.
A todos, desejo bons estudos e bons resultados nos exames. Vemo-nos em Março, ou, com bastantes livros na mão e já cansados de estudar, antes disso, pelo ISCSP. Bom trabalho!
Saudações ISCSPianas!
David Erlich